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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Homem Estético

O Homem Estético
(Atividade Realizada nas discilplinas de Filosofia e Produção de Texto)
 A Educação Estética do Homem é, antes de mais nada, uma proposta de ensino baseada na reflexão a cerca da existência humana. Essa reflexão se dá, pelo reconhecimento do homem como um organismo vivo e por isso, em constante transformação social e política. Metaforicamente falando, o homem como um ser estético é uma obra de arte, que é moldada constantemente pela sociedade em que ele vive. Assim, como dizia Rousseau na teoria do “bom selvagem”, o homem é o reflexo do meio em que vive. Dessa forma, uma educação estética deve prezar pela formação da autodeterminação do cidadão (o aluno).
 A qualidade estética do homem é o que lhe permite a autodeterminar-se, ou seja, é essa característica que torna um indivíduo único, em uma sociedade de indivíduos assemelhados física e socialmente.  Uma proposta de ensino que se importe com a formação estética, proporcionará ao aluno a liberdade de expressão, o que o tornará mais politicamente ativo e consequentemente um instrumento em constante evolução e que por sua vez promoverá uma continua transformação na esfera social em que está inserido.
Assim, para que o homem torne-se esse instrumento em constante evolução e se faça uma engrenagem promotora de transformação, a sua educação deve formá-lo um ser autônomo. Somente um cidadão autônomo é capaz de refletir sobre si mesmo e sobre o mundo que o cerca, de maneira a ser sensível a sua realidade. Educar o homem esteticamente, não vai torná-lo mais bonzinho e sim, mais forte, pronto para expressar com maior facilidade suas opiniões por mais divergentes que sejam; ou como disse  Nietzsche, “vai tornar o homem aquilo que realmente é.”
 Hoje em dia, essa educação estética ou cidadã, a formação de indivíduos críticos e atuantes, é presença quase que unanime nos PPPs das escolas. O discurso corrente em toda a escola é formar alunos aptos a fazer perguntas e pesquisas. Educados nos bons costumes, impregnados de piedade e instruídos em tudo o que diz respeito à vida presente e futura. Dessa forma recai nas mãos dos professores, ser  inventores dos meios e dos caminhos que possibilitem ao educando desvendar o vasto mundo do conhecimento de maneira que este conhecimento o represente e diferencie na sociedade em que vive. Enfim, o professor precisa, entre tantas outras coisas, ser um oleiro; ver nos alunos possíveis obras de arte em constante transformação, determinados a mudar a si próprio, para então, melhor sua rua, seu bairro, sua cidade... o planeta em que vivemos.

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